Tumor benigno no pulmão exige um tratamento?
Ao ser diagnosticado com um nódulo pulmonar, muitas dúvidas podem surgir para o paciente e seus familiares. No entanto, é importante saber que mais de 90% dos tumores no pulmão são benignos.
Assim, se você recebeu esse diagnóstico, não há motivo para preocupação imediata.
Essa condição nem sempre representa riscos à saúde e uma consulta com um especialista pode determinar a necessidade ou não de intervenção cirúrgica. Continue a leitura para entender mais sobre este assunto.
Tumor no pulmão: saiba mais
Há uma estimativa de que cerca de 20% das tomografias de tórax trazem ao menos um nódulo pulmonar em seu resultado.
Embora comuns em radiologia torácica, aproximadamente 50% desses casos apresentam características de benignidade já na primeira avaliação tomográfica. Ou seja, a maioria dos nódulos não exige alterações significativas na rotina do paciente.
Quando um tumor benigno exige um tratamento?
Tumores são crescimentos incomuns de células que são desenvolvidas pelo próprio corpo, formando uma massa. Eles são divididos em duas categorias:
● Benignos: Entre os tumores benignos no pulmão, os mais comuns são hamartomas e adenomas brônquicos.
● Malignos: Cerca de 85% dos tumores malignos são de células não pequenas, sendo o adenocarcinoma o tipo mais comum.
Os tumores benignos, diferentemente dos malignos, não desenvolvem metástases e, geralmente, não apresentam sintomas. No entanto, em alguns casos, podem manifestar-se através de dor, sangramento ou redução do fluxo sanguíneo na área afetada.
Quando um tumor no pulmão é preocupante?
A avaliação do risco de um tumor pulmonar é baseada em características como tamanho, calcificação, bordas, e crescimento observado em sequências tomográficas.
Elementos maiores que 20 milímetros ou com características específicas podem indicar maior risco de câncer. Tumores menores que 6 centímetros geralmente representam baixo risco e não exigem avaliações adicionais. Entretanto, se um tumor benigno causa dor ou sangramento, um tratamento terapêutico pode ser necessário. Na ausência de mudanças significativas no tumor ao longo do tempo, o acompanhamento periódico é geralmente recomendado.
Veja também: fatores de risco para o câncer de pulmão
Quando a cirurgia é indicada?
A cirurgia pode ser indicada em certas circunstâncias, independentemente de o tumor ser benigno ou maligno. Fatores que influenciam essa decisão incluem:
● Se apresenta ou não sintomas;
● Localização do tumor;
● Tamanho;
● Tipo (Benigno ou Maligno).
Se o tumor não mostra mudanças ou evolui durante o período de observação, normalmente nenhuma ação é necessária. No entanto, se sintomas surgirem ou houver alterações no tumor, a intervenção cirúrgica pode ser recomendada. Cada caso deve ser avaliado individualmente para uma decisão adequada.
Não deixe de procurar um médico!
Se você ou alguém conhecido foi diagnosticado com um tumor benigno no pulmão, é essencial buscar a avaliação de um especialista. Neste contexto, o Dr. Ricardo Terra é uma referência em câncer de pulmão e cirurgia torácica. Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), completou sua residência em Cirurgia Geral e Cirurgia Torácica no Hospital das Clínicas da FMUSP.
Além de concluir seu mestrado na prestigiada Universidade Harvard, o Dr. Terra obteve doutorado e livre-docência na FMUSP. Sua experiência é amplamente reconhecida, sendo membro ativo de importantes sociedades nacionais e internacionais de Cirurgia Torácica e Câncer de Pulmão. Atualmente, ele é professor de cirurgia torácica na FMUSP, Chefe da Equipe de Cirurgia Torácica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), e coordenador da pós-graduação em cirurgia torácica robótica no Hospital Israelita Albert Einstein.
Para um acompanhamento individualizado e humanizado em casos de tumores no pulmão, agende uma consulta com o Dr. Ricardo Terra.